pra educar precisa (e a gente perde) tempo!



já parou pra pensar na correria que entramos e saímos de casa diariamente? 
sempre afoitos, sem muito tempo pra comprimentos, pegar as cartas, deixar o lixo no lugar certo. vida em condomínio é difícil e - mais que isso: um aprendizado e tanto. 

por conta do meu trabalho tenho os horários bem malucos e flexíveis: ou seja - passo pela minha casa nos mais diversos horários, encontro todos os funcionários do prédio praticamente todos os dias. não sei bem dizer o que fazemos de diferente, mas a relação dos meninos com os funcionários do prédio é de encantar!

na sexta-feira fui surpreendido com uma foto de uma das meninas da limpeza do prédio com uma roupa social lindinha posando toda feliz no grupo do whatsapp dos vizinhos do prédio. deixaram de lado as discussões eternas sobre carros tortos nas vagas, sujeiras pelo térreo, barulho e afins pra uma questão realmente importante e bem mais positivo que o mote normal. quem mandou a foto foi o zelador, o Ricardo. Ricardasso pros íntimos como eu e o marido – que fomos literalmente os primeiros moradores do prédio. vivemos como numa mansão e superamos cada perrengue da adaptação de obra para a vida do condomínio: um aprendizado e tanto! mas vamos lá: ele mandou a foto e comunicou e comunicou que a partir daquela data a Cris, moça simpática e sorridente da foto, não seria mais responsável pela limpeza do condomínio. após um tempão dela trabalhando com a gente era fácil perceber o quão atenciosa e super competente; zelador e síndica ficaram de olho e deram vários feedbacks à administradora de condomínio sobre a funcionária terceirizada e pimba: ela foi promovida!!!

essa mensagem foi contagiante: foi claro como o próprio grupo dos vizinhos falou coisas bem mais agradáveis, os encontros no elevador e áreas comuns eram bem mais gentis. engraçado como muda tudo!


e a relação dos meninos não é diferente: o pequeno é o grande amigo do Felipe. o porteiro que toda vez que a gente chega ou sai do prédio ganha abraço, mostra as câmeras e dá uma bolacha Maizena pra ele comer. e o pequeno é o que quando vai no mercado, procura um docinho pra presentear o amigo de portaria. já o mais velho fica atrás do zelador, perguntando mil e uma curiosidades do prédio, de como funciona as coisas e tal. 

é inevitável: com filhos somos avaliados o tempo todo, literalmente.
como tratamos cada um que encontramos em nosso caminho, eles prestam atenção e repetem. tem jeito melhor de aprender? 

confesso que vez ou outra fico aflito com as visitas do Davi à portaria, principalmente quando temos algum compromisso. mas logo penso na riqueza disso e deixo pra lá, o médico, dentista ou sei lá o que seja há de entender. prioridades! <3

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