as férias foram planejadas pelos dois pais com um objetivo todo especial: os meninos ainda não conheciam uma tia avó, muito especial. a demora tem um motivo bem simples: distância. minas gerais é um estado imenso, repleto de abraços sinceros e paisagens estonteantes. era aí que queríamos chegar!
e chegamos. foram dias incríveis.
Manhumirim fica a umas 14 horas de viagem de São Paulo, dividimos a aventura em duas etapas, dormindo uma noite na metade do caminho. chegando lá, era tudo novidade: a sessentona que o Allan e o Davi ainda não conheciam, o campinho de futebol, o parquinho, o sorvete. aquele clima de interior gostoso, pra dar uma balançada na cidadezinha de 25 mil habitantes e pra acalmar os corações dos quatro.
pouco antes de sairmos de lá, uma festona onde encontramos e reencontramos muita gente boa, da família e amigos. os dois ganharam uma cesta enorme de doces, precisa falar se gostaram? dias repletos de "você é filho do Bosco?", "são seus filhos?", "ah, vocês são de São Paulo!". pra guardar na memória e no coração.
uma parada em Ponte Nova pra conhecer a horta e as galinhas do Zé, pras crianças ganharem balinhas pra comerem na viagem e um almoço bem mineiro, com direito a angu, taioba, frango cozido. <3
os meninos andavam comportados, vez ou outra aprontando alguma, mas normal. é férias, nada de rotina: eles ficam um pouco perdidos, a gente também. o trajeto agora seria relativamente curto, duas horas e pouco - entre Ponte Nova e Belo Horizonte, onde enfim levaríamos os dois para conhecerem Inhotim.
agora a história é outra.
nem tudo correu como previsto: o carro começou a apresentar problemas - tchau, Samuca.
partimos de carona para Belo Horizonte, onde nossos anjos da guarda nos esperavam com roupas limpas e abraços largos. sorrisos abertos: era o que precisávamos para assistirmos ao jogo do Brasil, curtirmos esses dias na capital mineira. apesar dos pesares, temos um apreço imenso por Minas, queríamos aproveitar.
o "Diedo" e o Bruno tiveram essa missão, de aproveitar que nos encontraríamos em BH para trazerem roupas e muita animação. teve jogo, muito sol, arte e caminhadas em Inhotim. teve também muitas lembranças dos últimos dias e algumas crisesinhas de cansaço de pais e filhos. normal.
e chegamos. foram dias incríveis.
setecentos quilômetros nos separam do centro nervoso de Manhumirim: cidade pacata, de amanhecer enevoado e frio, povo falante e cheio de motivos pra um café, um abraço apertado e muito, mas muito assunto! curioso também, que vê dois pais e dois filhos pela rua e fica um pouco sem entender. não devem ver muito disso no dia a dia da cidade de 25 mil habitantes. uma pena! mas vamos ao que viemos: uma senhora criança. uma menina no auge de seus sessenta anos, cheia de carinhos de toda a família e vizinhos. felicidade enorme em trazer os pequenos pra conhecerem a Bli Bolão. não tem preço que pague nem quilômetros de distância rodados para perceber o semblante diferente ao reconhecer a visita, mesmo que a última tenha sido anos atrás, ouvir a risada solta quando fazemos cócegas, acompanhar ao menos um pouco da rotina árdua e cheia de afeto que envolve o Solar dos Rodrigues.casamento é assim: a gente casa com o menino, com a família, com a história toda. pacote completo. férias repleta de estradas rumo a uma história linda, de orgulhar a todos, mesmo. não é toda família que tem uma sessentona especial, né? 💙
Manhumirim fica a umas 14 horas de viagem de São Paulo, dividimos a aventura em duas etapas, dormindo uma noite na metade do caminho. chegando lá, era tudo novidade: a sessentona que o Allan e o Davi ainda não conheciam, o campinho de futebol, o parquinho, o sorvete. aquele clima de interior gostoso, pra dar uma balançada na cidadezinha de 25 mil habitantes e pra acalmar os corações dos quatro.
pouco antes de sairmos de lá, uma festona onde encontramos e reencontramos muita gente boa, da família e amigos. os dois ganharam uma cesta enorme de doces, precisa falar se gostaram? dias repletos de "você é filho do Bosco?", "são seus filhos?", "ah, vocês são de São Paulo!". pra guardar na memória e no coração.
uma parada em Ponte Nova pra conhecer a horta e as galinhas do Zé, pras crianças ganharem balinhas pra comerem na viagem e um almoço bem mineiro, com direito a angu, taioba, frango cozido. <3
os meninos andavam comportados, vez ou outra aprontando alguma, mas normal. é férias, nada de rotina: eles ficam um pouco perdidos, a gente também. o trajeto agora seria relativamente curto, duas horas e pouco - entre Ponte Nova e Belo Horizonte, onde enfim levaríamos os dois para conhecerem Inhotim.
agora a história é outra.
nem tudo correu como previsto: o carro começou a apresentar problemas - tchau, Samuca.
partimos de carona para Belo Horizonte, onde nossos anjos da guarda nos esperavam com roupas limpas e abraços largos. sorrisos abertos: era o que precisávamos para assistirmos ao jogo do Brasil, curtirmos esses dias na capital mineira. apesar dos pesares, temos um apreço imenso por Minas, queríamos aproveitar.
o "Diedo" e o Bruno tiveram essa missão, de aproveitar que nos encontraríamos em BH para trazerem roupas e muita animação. teve jogo, muito sol, arte e caminhadas em Inhotim. teve também muitas lembranças dos últimos dias e algumas crisesinhas de cansaço de pais e filhos. normal.
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