sabe aquele cinco minutinhos pra não surtar?

(foto que eu tirei para o trabalho, mas achei fofa – roubei mesmo!)

relacionamento é um negócio difícil. 

a gente lê pra caramba, entende tudo como funciona e quando se vê tá fazendo exatamente o contrário daquilo que aprendeu, leu, ensaiou. a vida tem dessas: tem ensaio não – é vida real.

o final de semana foi intenso: teve festa, casamento, futebol, trabalho. como organizar isso tudo? pior: como tornar dias tão intensos e com horários malucos mais tranquilos? a resposta é simples: não tem como. 

com um turbilhão desses, poucas horas de sono e nada de rotina, impossível pedir que os filhos te entreguem um comportamento, digamos, mais tranquilo. mesmo! aí entra numa questão mais difícil ainda: já vi os dois crescerem tanto, melhorarem tanto – como que a gente faz nesses casos? isso mesmo: natural, a gente projeta a coisa sempre pra cima, sempre melhorando. e aí o tombo é certo, e foi. uma pedrinha no caminho, um deslize no comportamento já vira faísca. num ambiente repleto de pólvora e muita energia: deu fogo, papai, deu fogo!

e foi bem isso: domingão bem família: filharada de bico e pais exaustos tentando domar as chamas.

e, pra variar, a coisa só se resolve quando a gente pára um pouco, respira fundo e pensa melhor. cabeça fria, olhando pra trás e pensando em tudo o que pode ter causado o problema: desarranjo de horários, falta de tempo de dormir, cansaço... poxa, é tanta coisa que pode ter ajudado a atrapalhar a situação, e a gente ainda botando a conta nas costas das crianças?

olha só: criança funciona muito bem na rotina. já tivemos mil e uma provas e comprovações disso.
tiramos qualquer possibilidade de rotina dos últimos três dias: como queremos algo próximo ao que chamamos de, veja bem, paz? 
pois é, não tem segredo: saiu do arroz com feijão, arranjou (possível) confusão. 

aceita que dói menos, papai. 

se o domingo foi um dia morto, segunda foi dia de arregaçar as mangas, olhar pra trás e reconhecer cada probleminha. olhar pros dois e pedir desculpas pelo final de semana um tanto quanto turbulento - me olharam com cara de espanto, quase rindo: "mas papai, foi tão legal dançar e tirar fotos de óculos!?!". 

pois é, meu filho. 
eu tinha esquecido que quem guarda um bando de coisa ruim dentro da cabeça são os bobos dos adultos, pode brincar tranquilo, papai está por aqui, como sempre. :)

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