Maturidade a gente
conquista com o tempo, com os calos e memórias.
Na ultima
terça-feira, 03/05, tivemos a nossa segunda entrevista com a assistente social.
Passado o susto inicial com o bando de histórias, perguntas e respostas de nossa
primeira conversa, crescemos bastante. Primeiro vieram as reuniões do grupo de
apoio que fortaleceram ainda mais nossas escolhas e nos trouxeram uma vivência
maior com o assunto através do contato com outros casais na mesma situação e
até com a adoção já efetivada. Conversas com amigos e família nos trouxeram a
segurança que precisamos e a visita domiciliar, a calma e a certeza de que
estamos passando ao corpo técnico da Vara exatamente como somos. Ficamos muito
mais tranquilos em reencontrar a assistente social após a visita principalmente
por conta disso!
E foi assim: levantamos
cedinho, tomamos um café reforçado e corremos pra Praça João Mendes.
Estranhamente, os dois bem tranquilos. Ele estava um pouco mais tenso, meio
quieto, mas nada comparado à entrevista de Novembro/15. Subimos ao terceiro
pavimento e, pra variar, nos perdemos até chegarmos à sala 323.
Já com mais
intimidade, fomos recebidos pela assistente social e encaminhados pra uma sala.
Começamos com ela levantando alguns pontos que havíamos conversado
anteriormente: como tinha sido o primeiro natal em família na nossa casa, como
estava a relação com as famílias e as conversas sobre o processo de adoção,
etc. Além disso, abordamos alguns outros temas que estavam até bem discutidos
anteriormente, mas que é natural que haja mudanças frequentes: rotina do casal,
disponibilidade financeira, como imaginávamos que será a rotina assim que
recebermos a criança e disponibilidade de família e/ou amigos para o caso de
necessidade. Passado esse protocolo inicial, teoricamente, chegamos à parte em
que havíamos parado no nosso primeiro encontro: o preenchimento da ficha com as
características da criança pretendida. Revisamos um ou outro item e fechamos
assim: um menino com idade até 4 anos, raça indiferente, de abrigos em SP/RJ/MG
e saudável. Colocamos também que aceitamos um irmão: ou seja, <3 <3
A conversa foi
super tranquila e bem animadora; dava pra ver nas expressões dela a mesma
alegria que a gente sentia. E ficamos bem felizes em entender que sim,
conseguimos passar, em todos os nossos contatos, exatamente como somos e o que
buscamos. Agora é confiar e aguardar porque a nossa parte do trabalho está
feita!
Qualquer novidade
apareço de novo! <3
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