Revista Trip - Natasha Cortêz - 03/04/2017
Filha de uma feminista à frente de seu tempo que lhe mostrou
a beleza que tem "uma mulher quando livre", a apresentadora do Saia
Justa, Astrid Fontenelle, entendeu desde muito pequena que era maior que
qualquer opressão que tentasse lhe acertar, que levaria a vida segundo suas
regras e seu tempo.
Quando aos 47 anos decidiu
adotar uma criança, não olhou para os lados pra se certificar se havia um homem
que topasse a empreitada junto dela. Deu entrada nos papéis da adoção sozinha.
O agora companheiro, Fausto Franco, produtor executivo no ramo musical,
apareceu por coincidência no exato momento em que ela escolheu viver a
maternidade. Assim, seu filho teve um pai, virou um projeto de dois – mas essa
não era necessariamente uma exigência dela. Apenas aconteceu. “Meu histórico [Astrid
foi criada apenas pela mãe] havia me ensinado que filho não precisa de pai
e mãe e uma família quadradinha, precisa de atenção, precisa ser querido. Eu
teria tido Gabriel sozinha ou acompanhada. O plano, originalmente era meu.
Sempre quis e soube que seria mãe de uma criança adotada.”
Então veio Gabriel, o bebê de
quarenta dias que cessou imediatamente o choro quando parou em seus
braços. "Entendi na calma dele que era meu filho. Feito pra mim. Fomos
destinados pra ficarmos juntos."
Hoje, oito anos depois,
Astrid é a mãe radiante de um menino que aprendeu a falar meninx e
que escuta Pablo Vittar. “Crianças são como um computador vazio, e você coloca
no seu computador o que quiser”, diz a apresentadora, orgulhosa da
pessoa que está criando pro mundo. “A criação de um novo homem é superimportante
pra essa nova sociedade que a gente quer: igualitária e feliz pra todo mundo.
Eu tento preparar o Gabriel pra saber viver nela sem sofrer e sem fazer
sofrer.”
Filha de uma feminista à frente de seu tempo que lhe mostrou
a beleza que tem "uma mulher quando livre", a apresentadora do Saia
Justa, Astrid Fontenelle, entendeu desde muito pequena que era maior que
qualquer opressão que tentasse lhe acertar, que levaria a vida segundo suas
regras e seu tempo.
Quando aos 47 anos decidiu
adotar uma criança, não olhou para os lados pra se certificar se havia um homem
que topasse a empreitada junto dela. Deu entrada nos papéis da adoção sozinha.
O agora companheiro, Fausto Franco, produtor executivo no ramo musical,
apareceu por coincidência no exato momento em que ela escolheu viver a
maternidade. Assim, seu filho teve um pai, virou um projeto de dois – mas essa
não era necessariamente uma exigência dela. Apenas aconteceu. “Meu histórico [Astrid
foi criada apenas pela mãe] havia me ensinado que filho não precisa de pai
e mãe e uma família quadradinha, precisa de atenção, precisa ser querido. Eu
teria tido Gabriel sozinha ou acompanhada. O plano, originalmente era meu.
Sempre quis e soube que seria mãe de uma criança adotada.”
Então veio Gabriel, o bebê de
quarenta dias que cessou imediatamente o choro quando parou em seus
braços. "Entendi na calma dele que era meu filho. Feito pra mim. Fomos
destinados pra ficarmos juntos."
Hoje, oito anos depois,
Astrid é a mãe radiante de um menino que aprendeu a falar meninx e
que escuta Pablo Vittar. “Crianças são como um computador vazio, e você coloca
no seu computador o que quiser”, diz a apresentadora, orgulhosa da
pessoa que está criando pro mundo. “A criação de um novo homem é
superimportante pra essa nova sociedade que a gente quer: igualitária e feliz
pra todo mundo. Eu tento preparar o Gabriel pra saber viver nela sem sofrer e
sem fazer sofrer.”
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